Home office: alternativa para continuar atendimento

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    Home office: alternativa para continuar atendimento

    Diante da pandemia do novo coronavírus e da necessidade de isolamento social, o Senac Pernambuco adotou o home office como uma medida para que os colaboradores pudessem continuar exercendo suas atividades, na segurança de suas casas e respeitando as orientações de prevenção ao covid-19. Para implantação desse sistema de trabalho, o papel da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) foi fundamental.

    A mudança inesperada fez com que o setor tivesse que “correr” com a configuração e distribuição de equipamentos para que 135 colaboradores pudessem exercer suas atividades e ter acesso aos sistemas e redes da instituição, fora do Senac. Deste número, 92 estão com equipamentos institucionais, mas todos têm o suporte da gerência, que conta com 13 funcionários. Um dos pontos de maior atenção da GTI é quanto à proteção dos dados. “Nossa principal preocupação é com a segurança da informação e por isso, reforçamos com os colaboradores as orientações e cuidados sobre o acesso, senhas e o manuseio por pessoas estranhas ou crianças, por exemplo”, disse Graça Bezerra, gestora da área.

    Graça Bezerra, gerente de TI

    Nossa principal preocupação é com a segurança da informação

    Em três semanas de trabalho remoto, a GTI já fez 418 atendimentos. Tem atuado na manutenção da estrutura de TI, incluindo segurança da informação; na atualização dos sistemas servidores, na disponibilização de ferramenta de webconferência e no suporte e na criação de interface e tutorial de acesso as salas de aulas Google, que estão sendo usadas para interação entre docentes e alunos, nas aulas remotas.

    Mesmo num contexto atípico, a equipe desenvolveu, em 15 dias, um novo projeto, o sistema Canal do Aluno, que vai possibilitar uma assistência personalizada aos clientes, unindo também as áreas de atendimento e finanças, num só local. “Este canal facilitará a comunicação e encaminhará a solicitação do aluno para a unidade que ele estuda, logo após o primeiro nível de atendimento, fechando assim o ciclo de informações e requisições mais rápido”, antecipou. A previsão é que o sistema seja implantado em breve.

    Liliane Oliveira, coordenadora da Central de Atendimento

    O papel do setor, neste momento, é dizer aos clientes que estamos todos juntos

    Atender com rapidez o cliente também é o lema da Central de Atendimento Senac (CAS), mas, atualmente, além da agilidade, outro aspecto tem se consolidado como um diferencial. A CAS viu o local físico de trabalho mudar, reduziu a equipe e criou um horário especial de funcionamento, mas manteve o perfil humanizado do atendimento telefônico, através de um recurso de transferência de ligações para os celulares corporativos. Para a coordenadora da central, Liliane Oliveira, “o papel do setor, neste momento, muito mais do que dar respostas prontas, é ouvir o cliente, dizer para ele que estamos todos juntos. Muitas vezes, a gente não se depara com um problema em si, mas com o cliente em busca de um conforto. O maior desafio é lidar com a incerteza da situação, é algo que traz impotência, mas quando a gente abre os canais de comunicação, a gente aproxima a instituição da população e reduz essa insegurança. Mantém a instituição viva”.

    Com cerca de quatro mil alunos matriculados, a Unidade de Idiomas é uma das mais volumosas do Senac PE. Para a unidade, segundo a gerente Marcela Ângelo, não foi fácil “conduzir o novo momento de forma emergencial para uma equipe de 80 pessoas”, por esse motivo, fizeram uma reunião para sensibilização, antes de iniciar o trabalho remoto. “Fizemos um planejamento de atividades para instrutores, secretaria, coordenação e gerência, e criamos uma rotina de trabalho e monitoramento das demandas. Todos os dias, agendo uma reunião e disponibilizo novas orientações. Esses momentos têm sido bastantes produtivos para que a equipe mantenha-se alinhada a tudo o que está acontecendo. Foi preciso ressignificar nossas práticas para obter resultados positivos nas demandas propostas pela instituição”, destaca.

    Marcela Ângelo, gerente de Idiomas

    Foi preciso ressignificar nossas práticas

    Segundo Marcela, outro fator que contribuiu positivamente para que ela se adaptasse ao novo cenário foi a leitura do livro O Poder do Hábito. “Me ajudou bastante a entender que eu precisaria rapidamente realizar mudanças em minha vida”. Ela estabeleceu horários para tudo, de acordar até “conversar com a família, fazer videochamadas com amigos e familiares distantes”. “Não posso esquecer das lives que tenho assistido à noite tanto para distração quanto para contribuir para o meu lado profissional”, mencionou.

    “Muita coisa mudou, acredito que tem sido um grande aprendizado e crescimento não só pessoal, mas profissional. Senti uma equipe muito mais unida e solidária, planejando, criando e saindo da “caixinha” para criarmos estratégias, a fim de dar continuidade ao desenvolvimento de nossas atividades administrativas e pedagógicas”, analisou a gerente de Idiomas.

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