Além de palestras e oficinas no prédio do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) para o REC´n´Play 2025, o Senac também vai oferecer uma programação diversa na unidade móvel Smart Lab, que está localizada na rua do Apolo. Ontem (15), primeiro dia do evento, a oficina sobre “Inteligência Artificial para Negócios” lotou o espaço e abriu discussões sobre como essas ferramentas ajudam a otimizar o tempo dos empreendedores.
A formação foi liderada por André Silva, professor do eixo de Gestão e Tecnologia da Faculdade Senac, que conduziu a aula de forma prática e interativa, em que os participantes utilizaram os agentes Copilot (da Microsoft), ChatGPT (da OpenAI) e Gemini (do Google). O palestrante explicou que a Inteligência Artificial Generativa não é uma nova versão do Google e deve ser usada de forma inteligente. “Muita gente utiliza esses agentes para realizar buscas e pesquisas, mas eles não são feitos para isso e as informações nem sempre são confiáveis”.
André utilizou o conceito do “mundo BANI” para ratificar a importância do uso desses assistentes. O termo descreve o cenário atual como frágil, ansioso, não linear e incompreensível, mas a Inteligência Artificial chega como uma aliada.
Utilizando os computadores disponíveis, os participantes foram estimulados e criar uma persona e o público-alvo de uma empresa (que poderia ser fictícia ou real), utilizando os agentes. Eles deveriam analisar e refinar as respostas que obtiveram da IA. Os alunos também tiveram que gerar estratégias de Marketing e campanhas com ideias de conteúdo para redes sociais e planos de comunicação. Em seguida, aprenderam a criar um roteiro de atendimento e vendas via WhatsApp, desde a saudação ao cliente até a conclusão. Em todas essas etapas, André enfatizou a importância de fornecer o máximo de informação possível para os agentes, pois as respostas seriam mais completas e aprofundadas.
“Nosso objetivo com essa oficina é mostrar de forma prática e acessível como a IA pode ajudar pequenas e médias empresas a economizar tempo, gerar ideias, entender os clientes e, consequentemente, vender mais”, afirma André.