Senac recebe oficina do Conselho Regional de Enfermagem

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    Senac recebe oficina do Conselho Regional de Enfermagem

    A Resolução COFEN nº 527/2016 atualiza e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem nos serviços e locais em que são realizadas atividades de Enfermagem. Isso quer dizer que é necessário organizar o número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem que serão alocados em cada setor e, para isso, existem regras e cálculos. Nos dias 17 e 18/4, o Senac sediou uma oficina realizada pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren) para capacitar os coordenadores de enfermagem de vários hospitais públicos e particulares de Pernambuco. Aproximadamente 20 pessoas estiveram presentes em cada dia do evento, incluindo fiscais e coordenadores do Coren e profissionais de hospitais. Além da equipe de instrutores, coordenação e analista do segmento Saúde do Senac.

    A gerente da diretoria de Desenvolvimento Educacional do Senac, Christiana Santoro, iniciou a abertura do evento, desejando as boas-vindas e enfatizando a importância da parceria entre o Senac e o Conselho. Christiana reforçou que a instituição está sempre disponível para recebê-los, evidenciando a necessidade de estreitar e fortalecer as relações visando a apresentação do Modelo Pedagógico Senac, novas parcerias e ações educacionais.

    Juliana Pinto, fiscal do Coren, ministrou a oficina e destacou a importância do conteúdo apresentado. “Na graduação, os enfermeiros aprendem a parte operacional, da lida com o paciente, mas as questões burocráticas são abordadas superficialmente. A legislação exige que os coordenadores calculem esse dimensionamento, mas quando começamos a fiscalizar, percebemos que eles não sabem fazer esse cálculo”, disse. Ela falou também sobre as leis que regem o Coren e sobre a necessidade dos profissionais conhecerem o tema.

    Também estiveram na oficina a presidente do Conselho, Drª Marcleide Cavalcanti, e a coordenadora de fiscalização, Fernanda Cerqueira. Cerqueira falou sobre os problemas que a falta dessa organização causa. “A emergência de um dos maiores hospitais do Recife trabalha com apenas três técnicos de enfermagem, é evidente que eles não conseguiriam prestar todos os cuidados de enfermagem aos pacientes”, exemplificou.

    Eliane Fidelis, analista de educação profissional do segmento de Saúde do Senac, considera “que essa parceria é algo que vem fortalecer as ações de saúde que a instituição desenvolve no âmbito educacional, potencializando os resultados do segmento”. Ela ressaltou, ainda, que “dessa forma, ampliamos o diálogo entre nossos parceiros, tendo em vista o compromisso com nossos alunos e com a profissão”.

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