A oficina “Como fazer a pergunta certa para validar propósitos de produtos e serviços digitais?” é uma das atividades promovida pelo Senac no REC´n´Play 2025
Na manhã desta quarta-feira (15), primeiro dia da 7ª edição do maior festival de inovação do país, o REC’n’Play, o auditório do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) do Senac foi palco da oficina “Como fazer a pergunta certa para validar propósitos de produtos e serviços digitais?”, ministrada por Fernando Wanderley. Gerente de Customer Success na Clin Digital e consultor em Business Agility, Fernando provocou o público a refletir sobre estratégias eficazes para compreender a real satisfação dos clientes em relação aos serviços prestados.
De forma envolvente, Fernando abordou a importância da experiência do cliente, da capacidade de resolução de problemas, da adaptabilidade e da personalização no relacionamento com o público. Ao citar nomes como Steve Jobs e Henry Ford, ele destacou que o diferencial não está apenas no que se entrega, mas em como o cliente vivencia aquilo que é entregue. “Você pode entregar o mesmo produto, mas o cliente terá uma experiência única, diferente”, afirmou, ressaltando que, muitas vezes, a percepção do cliente difere completamente da intenção do prestador: “Às vezes, você acha que está entregando um produto verde, mas o cliente enxerga rosa […] As pessoas são únicas. Não venda o mesmo serviço para todos”.
Mas de que forma uma pessoa pode personalizar o seu serviço? Para isso, Fernando explicou o método Fit For Purpose (F4P). Criado por David J. Anderson e Alexei Zheglov, o F4P tem como foco medir o quanto um produto ou serviço atende às reais necessidades dos clientes. A ideia central é de que o sucesso não é apenas medido por satisfação genérica, mas sim pelo cumprimento dos objetivos específicos de cada usuário, que variam conforme o contexto.
Durante a oficina, Wanderley também enfatizou que mais importante do que a tecnologia empregada é a estratégia utilizada para criar valor real. Nesse contexto, a Inteligência Artificial aparece como uma aliada poderosa, não para substituir o humano, mas para potencializar suas capacidades. “A IA aumentou a capacidade da experiência humana de entregar valor e resultado […] O homem entrega resultados; a máquina entrega artefatos”, destacou. Para ele, empresas de alta performance são aquelas que sabem integrar pessoas e tecnologia por meio da cocriação, aproveitando o melhor de cada um para entregar resultados mais eficazes.
Além desta oficina, a manhã no ICT foi movimentada por outras atividades, como as palestras “Jornada do Eu Inovador; como o Canvas pessoal conecta a sua essência a um ecossistema de impacto real e orgânico” e “Jornada IA: transformando dados em soluções!”. Durante os quatro dias do REC´n´play, o Senac oferece cerca de 50 atividades que incentivam a tecnologia e a criatividade.
