Comida inclusiva tem espaço na 1ª Feira de Confeitaria Senac

    PróximoAnterior
    Comida inclusiva tem espaço na 1ª Feira de Confeitaria Senac

    Comida inclusiva tem espaço na 1ª Feira de Confeitaria Senac

    Expositora traz bolos livres de açúcar, glúten e lactose, além de promover bate-papo sobre o que significa confeitaria inclusiva

    Na 1ª Feira de Confeitaria do Senac, os expositores se destacam não apenas pelos sabores, mas pelo propósito. Comandado pela confeiteira Lenira Lima da Costa, o espaço da marca “Zero Açúcar, Por Favor” foi além da vitrine de produtos: tornou-se um ponto de encontro para discutir sobre inclusão alimentar e repensar a confeitaria tradicional. Voltada para o público com restrições alimentares, a proposta da marca é oferecer doces livres de açúcar, glúten e lactose, sem abrir mão do sabor e da afetividade. O estande despertou interesse de quem busca uma alimentação mais consciente e também daqueles que veem na confeitaria um campo para acolhimento.

    Lenira, que entrou nesse nicho por uma demanda pessoal e familiar, mostrou como é possível fazer da restrição uma porta para inovação. “Ser inclusivo não é só moda, é algo que é para sempre. Por que excluir as pessoas que têm alguma restrição alimentar desses doces momentos?”, questiona.

    O estande oferece ao público um bate-papo sobre o crescimento da confeitaria inclusiva, além de degustação e venda do bolo de rolo exclusivo da marca — uma releitura do clássico pernambucano, sem açúcar, glúten ou lactose. Também foi lançado no evento o curso “Bolo de Rolo Saudável e Inclusivo”, que ensina as bases da receita com técnicas adaptadas para uma alimentação mais equilibrada.

    No Dia dos Namorados, os visitantes ainda participaram do sorteio de um bolo de rolo de doce de leite com chocolate, bastando seguir a página da marca para concorrer. “A gente relaciona o doce ao encontro, ao afeto. O bolo é o ápice de qualquer festa. Nossa missão é permitir que todos possam celebrar, sem exceção”, reforça Lenira, que também é professora de História e coordenadora pedagógica.

    Para ela, falar de confeitaria inclusiva é também tocar em questões culturais. “Quando a gente fala de inclusão alimentar, não é só por saúde. Algumas religiões também restringem alimentos, por isso, falar em alimentação inclusiva é levar sabor e acolhimento para todo mundo. Sua vida pode ser doce mesmo sem açúcar”, conclui.

    Kezia Albuquerque é aluna de Gastronomia e Confeitaria e sempre se interessou pela cozinha saudável e inclusiva. A estudante já conhecia o trabalho de Lenira e, na 1ª Feira de Confeitaria Senac, se apaixonou ainda mais pela área. “A primeira vez que provei o bolo de rolo sem açúcar fiquei encantada e eu quero cada vez mais mais conhecimento para minha vida profissional porque isso pode ser um nicho de mercado”.  

    PróximoAnterior

    Accessibility Toolbar