Como começar o ano no azul

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    Como começar o ano no azul

    Com o alto consumo durante as festas de final de ano, economista do Senac dá dicas de como colocar os pés no chão e organizar as finanças da maneira mais apropriada 

    Confraternizações, roupas novas, presentes e decoração para as festas de fim de ano. Muita gente aproveitou a grana extra do 13º salário, não hesitou em tirar a mão do bolso e acabou criando ou até mesmo alimentando as dívidas. Em dezembro, nem todo mundo conseguiu manter o controle e, consequentemente, deixar a situação financeira no azul. Para o economista Sérgio Medeiros, professor do curso de Gestão Financeira do Senac, já que janeiro é mês de grandes despesas, o ideal era ter bom senso. Mas, quem perdeu o controle pode segurar o freio e começar o ano no azul.

    Além de pagamentos como IPVA, matrícula da escola, entre outros, o início do ano chega com promoções e outras tentações como “compre agora e só comece a pagar depois”. Nessas horas, o cartão de crédito costuma ser lembrado, mas nem sempre é uma boa ideia. De acordo com Medeiros, ter o próprio salário como parâmetro e aproveitar os famosos “multirões” para renegociação das dívidas são fatores que devem ser considerados para quem está no aperto.

    “As pessoas precisam aprender a usar cartão de crédito. Na teoria, você tem que usar o cartão pensando no que vai ter disponível no mês seguinte, ou seja, seu salário”, salienta o professor. “O ideal é utilizar uma parte do dinheiro para quitar os débitos e aproveitar “multirões” para aproveitar juros baixo e dividir em um número justo de parcelas. Já para as pessoas que não estão endividadas, o conselho é ir juntando dinheiro ao longo do ano para, no final, poder gastar”, acrescenta.

    Comércio

    Os conselhos também servem para empresários e interessados em investir no comércio. De acordo com Sérgio Medeiros, muitas empresas atuam no vermelho. “O segredo é apostar naquilo que vai gerar resultado direto. Não adianta você pintar a fachada da loja quando existem outras prioridades. Se você estiver com dinheiro sobrando, tudo bem: tem mesmo que investir. Mas, primeiramente, é importante assegurar que suas maiores necessidades sejam atendidas. Além disso, é sempre bom estar de olho no mercado para identificar novos produtos e potenciais oportunidades”, conclui.

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