Gastronomia indígena integra a base da culinária brasileira

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    Gastronomia indígena integra a base da culinária brasileira

    No mês de abril, o Brasil comemora o Dia dos Povos Originários e suas contribuições para a formação cultural do País  

    O mês de abril é dedicado a celebrar os povos indígenas no Brasil, com homenagens e referências às tradições dos grupos originários da formação do País e àqueles que ainda resistem. De acordo com a Funai, a população indígena no território brasileiro em 1500 era de aproximadamente três milhões de habitantes, divididos entre mil povos diferentes. Esses povos nos deixaram importantes tradições culturais, que se mantêm mesmo depois do extermínio étnico e epidemias que tiveram início no período da colonização portuguesa.  

    Parte dessa herança faz parte da nossa gastronomia cotidiana, como a pipoca, sejam reproduzidos ou adaptados em nossos lares ou em estabelecimentos comerciais, presentes em todas as regiões. Do açaí do Norte, tapioca no Nordeste e o Chimarrão no Sul do País, tudo tem origem nos povos originários.  

    De acordo com a coordenadora do curso de Gastronomia da Faculdade Senac em Petrolina, Roneide Gonzaga, a preservação desses métodos e memórias culinárias continua em evidência. “Hoje, existe um movimento crescente de resgate e conservação das tradições, técnicas e ingredientes dos povos originários. A cultura e a gastronomia deles possuem uma importância na tradição alimentar brasileira, sendo utilizados inclusive na gastronomia contemporânea”, registra.  

    Dia do Indígena – Abril passou a ser um mês dedicado a olhar os povos originários e toda a sua importância,  em 2022, quando o tradicional Dia do Índio, comemorado todo 19 de abril, passou a ser chamado oficialmente de Dia dos Povos Indígenas, por meio da Lei 14.402/22. A mudança, segundo a Câmara dos Deputados, do nome da celebração teve por objetivo explicitar a diversidade das culturas dos povos originários. 

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