Foi realizado nesta terça-feira (05), no Instituto de Ciência e Tecnologia do Senac Pernambuco, no Recife Antigo, o primeiro encontro de Letramento em Diversidade e Inclusão, voltado a profissionais de empresas que fazem parte do ecossistema do Porto Digital. A iniciativa faz parte do programa Porto + e é fruto da parceria contínua entre o Senac Pernambuco e o Porto Digital.

Segundo Cássia Monteiro, supervisora psicopedagógica do Senac PE, a iniciativa reafirma o compromisso da instituição com a formação cidadã e a transformação social. “Nosso objetivo é contribuir para a construção de ambientes mais diversos, seguros e respeitosos, sensibilizando lideranças para a importância do acolhimento e da inclusão”, pontuou.

Além de integrar o Porto +, o Letramento em Diversidade é promovido pelo Programa Multitude Edu, uma iniciativa interna que busca ampliar a consciência sobre diversidade, equidade e inclusão nas empresas.

O evento teve como palestrante Juliana Gaudêncio, coordenadora de Inclusão e Educação Corporativa do Senac Minas Gerais. Para ela, o letramento é uma ferramenta essencial para promover a transformação nas organizações.“É fundamental falar sobre acessibilidade e vieses inconscientes. O mundo corporativo precisa ser cada vez mais inclusivo e acessível. Precisamos capacitar e letrar para que as pessoas compreendam a importância de incluir os grupos que ainda são minorizados na sociedade”, destacou Juliana.

A iniciativa reuniu cerca de 40 pessoas e contou com a presença de representantes de diversas organizações, como RHs e lideranças de equipes. Um segundo encontro está previsto para os próximos meses, além de uma culminância durante o festival Rec’n’Play.

Helton Portela, analista de Pessoas e Cultura da empresa Fast Soluções, participou do encontro e reforçou a importância do conteúdo. “São temas que já vivenciamos no dia a dia e que precisam ser fortalecidos. O letramento traz mais significado às ações que desenvolvemos nas empresas e amplia a nossa percepção sobre diversidade e inclusão”, afirmou.

Além de promover reflexões sobre equidade, o ciclo de oficinas será finalizado com a entrega de uma cartilha prática com diretrizes inclusivas, que poderá ser usada pelas empresas em seus processos internos.