II Seminário do Observatório de Gastronomia do Senac

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    Observatório da Gastronomia do Senac no Recife

    II Seminário do Observatório de Gastronomia do Senac

    Aconteceu nos dias 29 e 30 de julho, o II Encontro do Observatório Gastronômico do Senac Nordeste e Espírito Santo, no Recife. O evento trouxe representantes dos Departamentos Regionais do Senac do Nordeste e do Espírito Santo, e tem consultoria do pesquisador, curador e especialista em antropologia da alimentação, Raul Lody.

    No primeiro dia do evento, houve apresentações de cada Departamento Regional sobre as pesquisas e observações da cadeia produtiva de gastronomia de seus estados, a oficina sobre Mercados – Metodologia, Etnografia, Territórios e Identidade, com Raul Lody, e explanação de Monique Badaró, do Departamento Regional da Bahia, sobre Sustentabilidade na Gastronomia. No segundo dia, os participantes conheceram a Sala Google, discutiram e aprenderam sobre ferramentas digitais e inovadoras que poderão ser aplicadas na plataforma, além de definirem um cronograma com as próximas ações e etapas. O encerramento contou com presença da diretora Regional Valéria Peregrino e o diretor de Educação Profissional Eliézio Silva

    Seminário de Gastronomia contou com participantes do Nordeste e Espírito Santo

    II Seminário de Gastronomia contou com participantes do Nordeste e Espírito Santo

    O Observatório é uma ação dentro do Plano Diretor de Gastronomia, coordenado pelo Senac Pernambuco, que inclui seminários e webconferências. “É um dispositivo que surgiu da necessidade de atualização dos Senacs do Núcleo NE e ES, no universo de gastronomia. A ideia é reunir os resultados de estudos, pesquisas e observações dos integrantes – chamados de observadores, que serão socializados em uma plataforma digital, a ser lançada em breve. A observação é comportamento, atitude, mas é também catalogação, registro, pesquisa e sistematização de conhecimento”, expõe a gerente Regional Acadêmica do Ensino Profissional e Técnico, Guiomar Albuquerque. Ela explica que os observadores são os instrutores e técnicos dos DRs, que estão em sala de aula, cozinha ou salão, que trabalham, especificamente, com alimentação. “Participam desse processo, também, as bibliotecárias de todos os DRs e as nutricionistas, que são muito importantes na construção desse projeto”, completa Guiomar.

    Uma das integrantes do Plano Diretor de Gastronomia, do Senac Bahia, Monique Badaró, destaca que Observatório é uma ferramenta de tomada de decisões e, ao mesmo tempo, de desenvolvimento de novas competências e habilidades. “Esse trabalho irá sistematizar as nossas praticas diárias, que envolvem a observação do segmento do qual atuamos, e que precisa ser oxigenado. É também uma forma da gente se comunicar com a sociedade”. Já Raul Lody pontua que a plataforma tem finalidade educacional e a próxima etapa do projeto irá reunir estudos sobre mercados, feiras e festivais de cada região. “Cada um vai desenvolver, ainda, uma pesquisa temática dentro de seu ramo, em sua região”.

    O Senac Pernambuco escolheu pesquisar sobre o que tem de melhor: os bolos, o açúcar, que é uma herança nossa. “Essa é uma linha muito forte para pesquisa e registro do Observatório e será muito importante para o nosso Estado. É um reconhecimento, um fortalecimento, uma salvaguarda do que a tente tem como cultura, não só gastronômica, mas também da nossa história, nossas raízes, nosso cotidiano, e o que a gente tem de riqueza, tanto de ingredientes, quanto de preparos, que fazem parte de todo esse conjunto do que é ser de Pernambuco e ser pernambucano. O trabalho irá enriquecer futuras ações envolvendo alunos, cursos e novas propostas que venham como consequência dessa iniciativa”, diz o representante do DR Pernambuco, o instrutor João Eugênio Lima, da UHT.

    O projeto irá formar um acervo sobre o patrimônio alimentar, que contribui para o reposicionamento do Senac na área. A ideia é acompanhar os movimentos socioeconômicos e culturais relacionados a este segmento e contribuir para a tomada de decisões e o desenvolvimento de políticas, planos, programas e ações futuras de educação profissional e de promoção do segmento. “O intuito é disponibilizar conteúdo das pesquisas realizadas para a sociedade, e qualificar instrutores para o processo de formação e aprendizagem dos alunos, bem como a geração de futuros novos cursos”, finaliza Guiomar.

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