CITE 2022 encerra com sucesso e muita troca de conhecimentos entre educadores e profissionais

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    CITE 2022 encerra com sucesso e muita troca de conhecimentos entre educadores e profissionais

    CITE 2022 encerra com sucesso e muita troca de conhecimentos entre educadores e profissionais

    Encerramento do evento na tarde desta sexta-feira (23) contou com palestra inspiradora de Edgard Gouveia, Prêmio Lucilo Ávila e o show de Maciel Melo

    Com muitos insights, aprendizados e cerca de 5 mil participantes de 26 estados do Brasil mais Distrito Federal, o XVIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação (CITE) chega ao fim. Foram três dias de uma intensa troca de conhecimentos e experiências entre educadores e profissionais, em 30 palestras e 8 oficinas., que aconteceram de modo presencial em Caruaru, híbrido no Recife e, também, totalmente virtual. No evento de encerramento, os congressistas despediram-se de mais uma edição assistindo a premiação, escutando boa música e inspirando-se no conteúdo da palestra “Mudar o Mundo: Com educação é possível”, sob o comando de Edgard Gouveia Júnior, arquiteto e urbanista pós-graduado em jogos cooperativos.

    Palestra

    Edgard iniciou sua explanação com um clipe musical, produzido em São Paulo, com artistas nacionais chamando crianças e adolescentes de volta às escolas. O urbanista trabalhou em sua apresentação o contexto de evasão escolar vivenciado após o período pandêmico, e pontuou que existem maneiras baratas, rápidas e divertidas para renovar o ensino brasileiro e resolver esta demanda.

    Para exemplificar essa real possibilidade da mudança, o palestrante usou o recurso de uma dinâmica com a plateia, que teve que interagir uns com os outros, simulando conexões promissoras para efetivações de projetos. Concluindo a atividade, Edgard explicou a importância da vida em comunidade para resoluções de problemas no âmbito educacional.

    E mais importante que trazer esta perspectiva para os adultos, é trabalhar junto às crianças. Ele trouxe exemplos de movimentos de adolescentes no Brasil e no mundo que promovem transformações, e faz a juventude se aproximar do protagonismo ativo, que vem sendo deixado de lado pelos adultos. Perfil de estudante que vem sendo ampliado nas redes públicas,  levando os educadores a estimular cada vez mais a cultura do “fazer”.

    “Fazemos brincadeiras dividindo os alunos em líderes de equipes de super-heróis, e posteriormente perguntamos para eles quais os principais problemas dos bairros que eles moram. Após os detalhamentos das demandas, as elencamos em escalas de prioridades e damos aos alunos a responsabilidade de resolverem – de modo divertido, simples e fantástico-, os problemas junto aos amigos. Por meio de atividades como essa, nossos alunos estão cada vez mais cedo transformando positivamente as realidades sociais de onde vivem”, explicou Edgard.

    Prêmio Lucilo Ávila

    Após a palestra, o encerramento do XVIII CITE  abriu o palco para o sempre aguardado momento de premiação. O primeiro anunciado foi o vencedor do Prêmio Lucilo Ávila, que prestigia experiências pedagógicas criativas e bem-sucedidas em instituições de ensino pernambucanas da rede pública e privada.  O prêmio foi para o projeto “A Metarreciclagem e os Aprendizes dos ODS em busca de Soluções Sustentáveis”, das educadoras Djanice Leonardo e Kate Limeira, do Recife.

    A entrega do Prêmio foi realizada pelo presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Bernardo Peixoto, que reforçou a importância do projeto ganhador, e frisou a unicidade do Congresso no cenário nacional. “Acabei de chegar de Brasília, e na reunião servimos de referência para unidades de outros estados. Somos pioneiros e vitrine para o Brasil. E podem se preparar que no próximo ano faremos um congresso maior ainda!”, antecipou Bernardo, que declarou-se grato aos empresários que compõem a Fecomércio e aos apoiadores Sebrae e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, parceiros nesta edição do evento.

    Show – Para encerrar o Congresso, Maciel Melo subiu ao palco e encantou o público com seu repertório de clássicos do cancioneiro do Nordeste, como “Nos tempos de Menino” e “Caboclo Sonhador”.

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